plutão nos mitos antigos
plutão recebeu o nome romano de hades, deus grego do submundo. senhor das riquezas ocultas da terra, era ao mesmo tempo temido e reverenciado: guardião da morte, mas também do renascimento. simbolizava a passagem inevitável e a força que transforma o invisível em matéria.
plutão na tradição astrológica
descoberto em 1930, plutão não fazia parte da tradição clássica. sua aparição coincidiu com tempos de revolução científica, nuclear e psicológica. astrólogos o associaram a poder invisível, forças coletivas, crises e transformações radicais. é o planeta que escava o subterrâneo, expõe o que estava oculto e pede regeneração.
o olhar simbólico e psicológico
em astrologia psicológica, plutão é o arquétipo da morte e do renascimento: confronta com perdas, obsessões e forças inconscientes, mas oferece poder de cura e reconstrução. jung via imagens ctônicas como símbolos do inconsciente profundo — conteúdos que precisam emergir para a psique se renovar. plutão ensina que só há vida nova depois do mergulho no que parecia fim.
plutão no mapa natal
no mapa, plutão indica onde enfrentamos processos intensos de transformação. mostra áreas de crise e renascimento, mas também onde está nossa potência de regeneração.
- poder e intensidade emocional;
- processos de perda, cura e reconstrução;
- força coletiva e impactos invisíveis.
cuidar de plutão é aceitar o ciclo do fim e do começo: não resistir à mudança, mas transformá-la em força vital.
